Sinopse
O morrer não é um mistério, é uma banalidade necessária à persistência do fenómeno vital no mundo natural. A interrogação, muito antiga e radical, sobre qual a essência do espírito dos seres humanos perturba toda a interpretação do morrer humano e abre outra pergunta: o que é que morre quando morre uma pessoa? Jorge Cruz, que é médico, sabe bem, e defende neste trabalho, que o morrer humano, seja qual for a sua causa originária, só está completo quando todas as actividades cerebrais estão perdidas de forma irreversível. Tema actual. A sua leitura é imprescindível para compreender a questão da transplantação de órgãos de dador morto ou do momento em que se deve desligar a pessoa dos meios de suporte de vida.