Sinopse
Da psicanálise ele defende o melhor: o método; a máquina de ouvir doentes de que falava Freud. A cientificidade e o contributo original da psicanálise derivam deste instrumento de audição de pessoas, sem preconceitos, dias a fio, meses a fio, anos a fio, com profundidade, discernimento e inteligência.
É o homem que se esconde atrás da obra, em vez do psicanalista narcísico e do pensador por direito divino.
Imune ao pós-modernismo, Coimbra de Matos não fala daquilo que não sabe, nem apresenta conjecturas como se de certezas se tratasse. Dá lugar ao desconhecimento e aos limites do conhecimento.